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5 erros de segurança que você precisa evitar em condomínios

segurança de condomínios

Para evitar erros de segurança em condomínios é imprescindível fomentar a mudança de hábitos de funcionários, moradores e síndicos. Essa tarefa é dificultada, porém, pelo grande número de pessoas envolvidas.

Pensando nisso, apresentamos, ao longo deste artigo, os 5 principais erros de segurança que devem ser evitados, a fim de ajudar você a garantir um espaço tranquilo, com maior liberdade e lazer para todos os condôminos. Boa leitura!

1. Não estabelecer regras na portaria

A inexistência de regras pode resultar em falhas do porteiro que não terá os subsídios necessários para orientar sua rotina de atividades. Tais erros acontecem, também, por ação dos moradores que, sem normas claras a observar, podem atrapalhar o correto funcionamento da portaria.

Logo, as regras na portaria devem constar no regimento interno do condomínio, sendo apresentadas a todos os funcionários durante seus períodos de treinamento. Dessa forma, caso o porteiro ou um condômino desrespeite as normas, o síndico deverá usar o documento como fundamento para tomar as atitudes cabíveis.

O estabelecimento de regras para o controle de acesso (entrada e saída) é outro aspecto fundamental, bem como o cadastro de profissionais que devem entrar no condomínio para prestar serviços e o processo de recebimento de encomendas.

É altamente recomendável identificar as especificidades da portaria do seu condomínio e estabelecer as normas mais adequadas, evitando seguir padrões que, talvez, não atendam às necessidades do edifício.

2. Falta de investimento em infraestrutura de segurança

A infraestrutura de segurança envolve, principalmente, a guarita, os muros, as cercas e os portões. Quanto a estes elementos, é possível identificar dois problemas principais que engendram situações de risco.

O primeiro se refere aos condomínios antigos que, ao serem construídos, as preocupações com segurança eram praticamente inexistentes e a infraestrutura de segurança sequer era levada em consideração ao longo do projeto.

O segundo problema, que se dá em prédios relativamente mais novos, está ligado a projetos que, por um motivo ou outro, foram mal realizados. São arquitetos que podem, por desconhecimento ou por priorizam elementos estéticos, deixar de lado aspectos elementares de segurança.

Há casos, por exemplo, em que o porteiro, posicionado no interior da guarita, não consegue visualizar a rua! Felizmente, situações como essa são cada vez mais raras, à medida que as construtoras buscam investir em consultorias especializadas para garantir que seus projetos sejam concretizados com a devida segurança.

Todavia, em muitos casos, é necessário realizar investimentos vultosos para reverter erros de segurança nos projetos ou edifícios obsoletos, inviabilizando, na prática, a elevação dos níveis de segurança dos condomínios.

Em termos práticos, uma boa infraestrutura deve conter, pelo menos:

  • muros e cercas com altura mínima de 3,5 metros (com segurança eletrônica perimetral). Vale lembrar que a altura adequada pode variar segundo o local e a existência de apoios que possam facilitar a escalada;
  • sistema de “passa volume” capaz de impedir o ingresso de entregadores;
  • portões intertravados e duplos, tanto na entrada de veículos quando na de pedestres;
  • guarita blindada com boa visibilidade da garagem e da rua, além de ar-condicionado e banheiro interno.

3. Falta de treinamento aos funcionários

O processo de capacitação e treinamento aos funcionários deve ser contínuo e com planejamento periódico. Não pode haver descuidos nessa área. Ainda que o seu condomínio faça uma excelente implantação do sistema de segurança, haverá o risco de que os processos se tornem “rotineiros”, gerando erros e falhas que podem aumentar os riscos.

Se a sua equipe de segurança é terceirizada, lembre-se de cobrar, da organização responsável, um planejamento periódico de treinamento de funcionários. Quando houverem substituições no quadro de colaboradores, os novos profissionais devem estar plenamente capacitados para as atividades que serão desempenhadas, passando por um processo de integração bem estruturado.

É uma ótima ideia reservar, durante assembleias e reuniões do condomínio, um tempo adequado para tratar de assuntos relativos à segurança e para divulgar informes e comunicados visando conscientizar a todos sobre a importância desse tema.

4. Ignorar as áreas de risco no entorno

Preservar a segurança de um condomínio não se resume à “blindagem”. O sistema mais eficaz de segurança tem de considerar o “ecossistema” no qual o edifício se insere. A prática de mapear áreas de risco no entorno é raramente empregada, embora seja de vital importância para que o projeto de segurança seja, de fato, eficiente.

A existência de comunidades carentes ao lado de prédios de luxo, praças públicas apinhadas de usuários de entorpecentes e traficantes de drogas, vias e avenidas com iluminação deficitária, redutores de velocidade em acessos e cruzamentos são bons exemplos de pontos que devem ser considerados no planejamento de segurança do seu condomínio.

A tarefa seguinte consiste na implementação de ações efetivamente preventivas e que envolva desde a realização de atividades sociais junto a lideranças comunitárias e ONGs, até a atuação sobre os órgãos públicos.

5. Negligenciar procedimentos de segurança

Negligenciar os procedimentos de segurança em um condomínio é um grande erro e pode ser até fatal. Embora todos os itens citados sejam muito relevantes, a observância diária desses procedimentos envolve uma questão social e cultural, o que requer, conforme mencionado, uma profunda mudança no comportamento dos indivíduos (o que torna tudo ainda mais complexo).

Para que a rotina de segurança seja implantada, a primeira medida a se tomar é formalizá-la de modo adequado e conferir-lhe validade legal, incorporando-a (via assembleia especificamente convocada para esse fim) ao regimento interno do seu condomínio. Em segundo lugar, é necessário treinar adequadamente todas as partes envolvidas, como fornecedores, condôminos e equipe de segurança.

A medida decisiva consiste em garantir o cumprimento dos procedimentos que foram estabelecidos. Para tanto, é primordial a elaboração de um processo de sanções para quem não respeitar as regras definidas. Isso depende, em grande medida, da atuação do síndico e, também, do apoio de uma administradora bem organizada.

Cumpre ressaltar, por fim, que evitar erros de segurança deve ser a prioridade absoluta dos responsáveis para garantir o bem-estar dos moradores e de todos os que trabalham no condomínio.

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4 respostas

    1. Adriano, agradecemos seu feedback!

      Ele é muito importante para continuarmos a oferecer os conteúdos!

      #fiquegiga

  1. Meus parabéns sincero. A Giga melhorou muito.
    Confesso que tinha parado de vender Cftv da giga.
    Voltei e aprovei. Estamos juntos.
    Att. Josafa Joel
    Titular da empresa Global Telecom Sist Eletr Natal/RN 84-9 9915-3720

    1. Olá, Josafa!

      Estamos sempre buscando melhorar! Agradecemos a confiança e conte conosco!

      #fiquegiga

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