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Por que oferecer serviços de combate a incêndios?

combate a incêndio

Os imóveis, sobretudo, edifícios, onde trabalham ou residem muitas pessoas, precisam contar com medidas estratégicas de combate a incêndios. Trata-se, em termos práticos, de uma necessidade absoluta em relação à preservação da vida humana e dos bens materiais.

Infelizmente, porém, nem todas as residências e estabelecimentos industriais ou comerciais possuem um sistema de alarme ou detecção de incêndios. Há, também, locais nos quais, embora algumas inciativas tenham sido implementadas, elas não se encontram em plena atividade e, logo, não realizam sua função.

Pensando nisso, apresentamos, ao longo deste artigo, a importância de ter combate a incêndios, os principais tipos de serviços e como funciona uma central de alarme. Boa leitura!

Importância de ter combate a incêndios

A segurança contra incêndios é de fundamental importância para qualquer ambiente laboral ou residencial. Segundo uma recente pesquisa publicada pelo ISB (Instituto Sprinkler Brasil), registraram-se, apenas no ano passado, mais de 500 incêndios estruturais no Brasil (o levantamento não contabiliza os incêndios ocorridos em residências). Não obstante, os focos de incêndio podem ser extintos e evitados com relativa facilidade pelos equipamentos e sistemas de combate e prevenção disponíveis no mercado.

Nos edifícios residenciais são requeridas obrigatoriedades de equipamentos para proteção e combate a incêndios e antipânico para condomínios familiares e, também, para edificações que possuam área total construída superior a 900 m² ou mais de 3 pavimentos. As edificações comerciais, por sua vez, possuem exigências específicas para cada segmento de mercado, métodos de trabalho e características arquitetônicas.

3 tipos de serviço de combate a incêndios

A prevenção e o combate a incêndios envolvem:

  • as edificações (incluindo sua ocupação);
  • o controle de materiais inflamáveis e combustíveis;
  • a manutenção de equipamentos e máquinas em geral;
  • a instalação de equipamentos e sistemas que permitam um rápido combate a princípios de incêndio;
  • o treinamento de pessoas para a correta utilização desses equipamentos e os procedimentos de abandono dos locais sinistrados;
  • os sistemas elétricos.

Entre os principais tipos de serviços necessários para garantir os elementos acima mencionados, destacam-se:

1. Equipamentos de segurança obrigatórios

Os equipamentos de segurança e combate a incêndios têm caráter obrigatório para todos os condomínios, edificações e empresas que desejam obter o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros).

Sem isso, essas edificações ficam impossibilitadas de funcionar. Caso atuem sem o referido documento, os proprietários podem ser notificados e multados. Portanto, não se esqueça de conferir o prazo para a renovação do AVCB. Alguns dos mais importantes equipamentos são:

  • bombas de hidrantes: elas devem seguir critérios técnicos que garantam uma boa distribuição da água proveniente do hidrante;
  • mangueiras de incêndio: podem variar conforme a vazão necessária, tipo de abrasão, classificação do incêndio, entre outros. Devem estar em boas condições;
  • extintores: devem ficar em local visível a todos e sua carga precisa estar regular.

2. Treinamento da equipe

Os treinamentos visam preservar a vida de profissionais e residentes e, conforme mencionado, os bens materiais da instituição. Esse tipo de treinamento deve ensinar, por exemplo:

  • o modelo de extintor adequado a cada situação;
  • as classes e os tipos de incêndios;
  • os cuidados essenciais para eliminar o fogo;
  • o que deve ser feito para ajudar indivíduos com dificuldades de locomoção;
  • o que fazer para acalmar e tranquilizar os envolvidos;
  • a melhor estratégia de evacuação do prédio.

3. Sistema de segurança

O sistema de segurança não pode ser comprometido por erros de instalação ou equipamentos e aparelhos vencidos ou quebrados. Desse modo, é crucial que o projeto de implantação seja realizado por uma empresa especializada.

Ao contar com o apoio desses profissionais, algumas medidas serão atendidas sem riscos de erro e com prioridade, tais como:

  • manutenções periódicas;
  • orientações relativas ao vencimento de extintores;
  • a sinalização necessária para facilitar o acesso em situações emergenciais;
  • equipamentos escolhidos segundo as especificidades de cada ambiente;
  • atenção às normas da NFPA e ABNT e dos regimentos determinados pelo Corpo de Bombeiros.

Como funciona uma central de alarme?

A central de alarme, em sua maioria é composta por:

  • a central, propriamente dita, que funciona como base;
  • os sensores responsáveis pela identificação de eventuais invasões;
  • a sirene;
  • os controles, que servem para ativar e desativar a central de alarme;
  • a discadora, que efetua a comunicação dos disparos dos alarmes aos telefones cadastrados.

Setores

A central de alarme é composta (na maioria das vezes) de 1 a 8 setores. Cada um deles corresponde a um determinado local que será monitorado e pode receber uma quantidade indeterminada de sensores (sem fio ou com fio, para janelas ou portas etc.).

Sensores

Todas as centrais de alarme necessitam de sensores. É altamente recomendável atentar à praticidade de sua instalação. Os sensores sem fio não requerem a passagem de fios pelas paredes, enquanto os modelos com fios são mais baratos.

O mais indicado, portanto, é avaliar as reais necessidades do seu ambiente, a fim de averiguar qual é a melhor opção, de acordo com as características gerais do seu edifício e a natureza das atividades realizadas no local.

Sirene

Trata-se de um acessório indispensável para garantir o bom funcionamento da sua central de alarme. As sirenas, normalmente, são bitonais, ou seja, possuem 2 tipos de sons. Elas tendem a consumir cerca de 0,3 A. A intensidade dos sons emitidos gira em torno de 120 decibéis.

Controles

Os controles possuem, geralmente, baterias de 12 v, funcionando na frequência de 433 Mhz. O mais comum é que eles acompanhem as centrais de alarme. Todavia, em caso de perda ou deterioração, podem ser adquiridos separadamente.

Discadora

As discadoras podem armazenar até 9 números de telefone diferentes (com 22 dígitos para cada). Caso o alarme seja disparado, os telefones cadastrados recebem, imediatamente, ligações de aviso. Cumpre ressaltar que, independentemente das especificações escolhidas, a instalação de uma central de alarme demanda os conhecimentos técnicos de instaladores profissionais.

Lembre-se de que há consequências negativas decorrentes de uma instalação amadora, como a recorrência de disparos indesejados, falsos ou, ainda, um comportamento imprevisível dos equipamentos, prejudicando a segurança e causando inconvenientes. No entanto, um bom profissional se encarregará de garantir a eficiência de todos os aspectos que contribuem para um efetivo combate a incêndios, além de assegurar elementos como as formas de detecção, a altura ideal de instalação, entre outros.

Gostou do artigo? Então, não perca a oportunidade de se aprimorar ainda mais: tire suas principais dúvidas sobre a central de alarme!

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