Muitas pessoas ainda acreditam que os sistemas de vigilância, como o CFTV, ainda funcionam por meio de imagens em preto e branco, com constantes interferências que derrubam a captura a todo instante. Mas isso não é verdade! Há diversas opções de resolução, de acordo com as necessidades de cada usuário e levando em conta a área de cobertura desejada.
Neste artigo, vamos conhecer as modalidades mais avançadas de resolução de imagem para o seu sistema de vigilância. Todas as resoluções que abordaremos entram na distinta categoria de alta definição!
Resolução HD
O HD corresponde à 720p, o equivalente a 120 pixels de largura e 720 de altura. Para quem se lembra da época em que os vídeos só chegavam a 360p, já é uma evolução e tanto, conferindo uma dose ampla de nitidez na imagem. No total, as imagens em HD operam com 1 megapixel, ou 1MP, de resolução.
As câmeras que operam com 720p já são uma boa adição ao sistema de vigilância de qualquer empresa ou residência, até porque elas podem ser utilizadas em estruturas com sinal analógico que forneçam suporte para a gravação digital. Podem, ainda, integrar sistemas IP (por meio de cabos de rede ou Wi-Fi).
O HD é geralmente empregado em residências, em áreas tanto externas quanto internas da habitação. Fornece uma boa resolução, adequada para este tipo de demanda.
Não há uma grande capacidade de zoom, mas o serviço é suficiente para cobrir propriedades particulares. O preço, também, é mais acessível em comparação aos sistemas avançados
Resolução Full HD
Uma evolução direta do HD, o Full HD é uma resolução bastante popular no mercado hoje, já que é utilizada por grande parte das TVs e dos notebooks — fornecendo a visualização de vídeos e filmes na resolução Blu-ray.
As câmeras de vigilância que operam com essa definição são capazes de transmitir imagens de 1920 x 1080 pixels, o que corresponde a uma resolução final de 1080p ou 2MP. O Full HD também pode ser integrado a sistemas que trabalhem com sinal analógico ou IP.
É uma solução adotada por aqueles que priorizam um monitoramento mais completo e desejam vigiar áreas mais extensas, o que torna o sistema de câmeras nessa resolução uma ótima medida para fornecer nitidez e detalhamento nas imagens capturadas.
É ideal para a proteção de empresas de diferentes portes, já que a alta definição facilita a identificação de pessoas estranhas, movimentações e objetos, facilitando a transmissão de imagens de alto nível para as autoridades.
Já em áreas externas e internas de residências, as câmeras Full HD vão fornecer um amplo mapeamento de detalhes úteis para a sua segurança, com um ótimo nível de zoom para identificar rostos.
Resolução 4MP
A próxima na linha de evolução é a 4MP. As câmeras e demais dispositivos de vídeo que trabalham com essa linha operam com 2688 x 1520 pixels, um incremento bastante visível em relação ao Full HD.
Usuários que possuem residências com perímetros maiores e empresas de médio e grande porte já utilizam essa resolução, capaz de abarcar muitos metros com apenas um aparelho.
A boa notícia é que os equipamentos que operam com 4MP também aceitam tanto o sinal analógico como solução digital via IP.
Essa resolução pode ser encontrada em modelos dome, bullet e também naqueles conhecidos como speed dome e fisheye, com diversos recursos para o monitoramento das imagens, tornando o sistema bem mais inteligente.
Essas câmeras proverão um nível otimizado de captura de imagem e identificação para os responsáveis pelo sistema de vigilância. São utilizadas principalmente em grandes propriedades e negócios, como shoppings e supermercados.
Alguns produtos de linhas IP Prime fornecem detecção otimizada de intrusos, rastreamento automático de pessoas, detecção de formas anormais de áudio, realizam contagens de pessoas e ainda oferecem recursos pesados para detecção de rostos e zoom.
Resolução 4K
E, por fim, o que temos de mais moderno e atualizado em termos de imagem e precisão para sistemas de circuitos fechados de vigilância. A tecnologia 4K, também conhecida como Ultra HD, é a mais poderosa e destinada aqueles que levam realmente a sério a segurança da propriedade, seja uma grande habitação ou empresa de grande porte.
Essa tecnologia apresenta uma densidade diferenciada de pixels (atingindo os 8MP), potencializando a captura e o monitoramento em tempo real. Apresenta as imagens mais nítidas e correspondentes ao que enxergamos fora da câmera.
É essencial para reconhecer detalhes que podem passar despercebidos em equipamentos com definições mais modestas. Para compararmos, as câmeras 4K apresentam cerca de quatro vezes de poderio de resolução que os modelos Full HD — que, como vimos, já fornecem uma resolução adequada para proteger sua habitação ou empresa.
Com essa alta resolução de imagem, será possível destacar detalhes mais sutis que possam identificar pessoas suspeitas, como tatuagens, estilos de cabelo ou roupas específicas.
Em termos técnicos, o 4K garante telas com resolução de 3840 x 2160 pixels, totalizando 8.294.400 pixels no painel da televisão.
Dessa forma, fica mais difícil perceber os pontos que formam a imagem (os pixels) na tela. Os filmes em 3D que lotam salas de cinema pelo mundo utilizam essa definição quando repassados para as TVs nas mesmas condições.
Embora países internacionalmente reconhecidos por investimentos pesados na tecnologia, como o Japão, já estejam testando resoluções como o 8K, o 4K ainda é pouco difundido no país. Isso significa que obter equipamentos que operem com esse poder de imagem garante uma vantagem competitiva inegável para a vigilância do seu negócio.
Como vimos no artigo, são as muitas as opções de resolução de imagens para CFTVs. A mais básica das definições abordadas neste artigo, HD, já fornece um bom nível de segurança para residências e empresas mais enxutas.
Felizmente, é possível incrementar a proteção de acordo com as necessidades de cada usuário. Há até a possibilidade de que o nível de vigilância empregado evolua de acordo com o crescimento do seu negócio. E, para aqueles que desejam cobrir amplas áreas com elevada nitidez e incrementar o seu CFTV, o 4K surge como uma opção poderosa.
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