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O que é um sensor passivo e como ele funciona?

Para coibir tentativas cada vez mais sofisticadas de roubos e invasões a sua propriedade, é importante contar com modernas soluções tecnológicas para se proteger. Neste artigo, vamos conhecer sobre o sensor passivo e como ele se diferencia de opções similares encontradas no mercado.

Os sensores estão cada vez mais presentes em sistemas de segurança, complementando o trabalho realizado pelos circuitos fechados e pela presença das câmeras. Com esses equipamentos, é possível acionar o disparo imediato de alarme no momento exato da tentativa de invasão. Conheça mais sobre esses sistemas!

Qual é a importância de investir em um sensor?

Embora investir em circuitos fechados de vigilância e boas câmeras seja essencial, contar somente com as imagens dos criminosos após o roubo pode ser frustrante. Assim, é importante para o empreendedor tomar providências mais enfáticas para se precaver.

Nesse sentido, os sensores de presença são ótimas escolhas para complementar o serviço do CFTV, o circuito fechado. Esse aparelho é capaz de identificar a presença de uma pessoa que não deveria estar na loja e alertar diretamente a central de segurança.

Existem três modelos principais, PET, ativo e passivo, além da opção de micro-ondas. Vamos conhecer mais sobre cada um deles em seguida.

O que é um sensor passivo?

O sensor passivo funciona por meio da constatação, pelo sistema, de calor emitido pelo corpo humano. Ele recebe esse nome pois, ao contrário do que ocorre com a opção ativa, realiza apenas a identificação de luz infravermelha, em vez de emiti-la.

Ele pode servir como sensor de presença, acendendo as luzes de determinados ambientes com a identificação de temperatura corporal, como pode, ainda, transmitir essa detecção à central de segurança. Se o aparelho mensurar uma variação entre 36,5°C e 40°C (valores aproximados à medição calor de um corpo humano), o alarme é disparado

Pelo modo de funcionamento desse equipamento, não é recomendado o uso em locais com grande variação de temperatura, como cômodos residenciais que recebam muita luz solar ou grande incidência de ação do vento, por exemplo.

Os sensores infravermelhos passivos apresentam, ainda, diversos ajustes de sensibilidade de acordo com as preferências de cada usuário. Operam com uma lente opaca conhecida como Fresnel e um LED que pisca quando há a detecção de presença.

Existem vários modelos de sensores passivos, como as opções de teto, que detectam movimento em uma área circular ao ponto de instalação, ou as opções de canto, fixadas no ponto de encontro entre duas paredes. Há, ainda, o sensor de cortina, posicionado sobre as janelas. Todos esses modelos têm em comum a lente Fresnel e o LED.

O que é um sensor ativo?

Outra modalidade de sensor infravermelho, a opção ativa se caracteriza por emitir uma luz infravermelha por meio de um ponto. Esse sinal é recebido em outro ponto estratégico e, quando há, a interrupção dessa conexão, é emitido o disparo, alertando todas as pessoas em um raio próximo.

Desse modo, é como se existisse uma linha invisível que emite um alerta quando atravessada. Por conta dessa característica, esse tipo de equipamento é também conhecido como sensor de barreira ou até mesmo em alguns lugares como perimetral — já que atua num determinado perímetro que não deve ser invadido.

Esses equipamentos são muito utilizados em portarias de edifícios e condomínio. Esses espaços contam com um fluxo grande de carros e os sensores detectam a presença dos veículos, evitando que o portão se feche em cima dos automóveis.

Os sensores ativos são, também, utilizados como substitutos às cercas elétricas. Afinal de contas, constituem uma opção bem mais discreta, não apresentam as possibilidades de acidentes comuns às cercas e não sofrem de oxidação. Dessa forma, eles são muito utilizados em cidades costeiras, já que o efeito das marés costuma deteriorar a cerca elétrica, oxidando o equipamento.

Quais são as diferenças entre os tipos de sensores?

Primeiro, é importante esclarecer a diferença básica entre os dois modelos mais encontrados no mercado, as opções ativa e passiva. Os ativos são mais indicados para uso em ambientes externos, enquanto os passivos, mais sensíveis à detecção e ao disparo de alarme, são geralmente instalados em ambientes internos.

Como vimos, o sensor ativo conta com uma estrutura que permite a emissão de um feixe de luz, ao contrário do que ocorre na opção passiva, que apenas detecta o calor em uma temperatura similar àquela emitida pelo corpo humano.

Existe, ainda, o modelo infravermelho com função PET. Ele é indicado para o uso em ambientes por onde circulem animais de pequeno porte e previnem o disparo falso ocasionado pela passagem dos animais domésticos.

Esse equipamento opera por meio de uma classificação de peso. Um sensor PET de 20 quilos, por exemplo, vai garantir que o alarme não seja disparado se houver movimentação de um animal de até 20 kg. Dessa forma, é possível se prevenir contra invasores que dificilmente burlarão o sistema imposto pela faixa de peso.

Há, ainda, o sensor infravermelho com a função micro-ondas. Mais avançado e de alto custo, esse equipamento é indicado para quem deseja elevar o nível de proteção e evitar mais facilmente os disparos falsos.

Além de possuir um filtro óptico moderno, o equipamento com a função micro-ondas apresenta uma estrutura de análise e processamento inteligente destinada a identificar o movimento de invasores por meio do efeito Doppler, próprio dos aparelhos do forno de cozinha de mesmo nome.  Como opera diretamente na prevenção aos disparos falsos de alarme, é mais indicado para áreas externas, onde ocorre a maioria dessas sinalizações de alarme.

Como vimos no artigo, os sensores infravermelhos se dividem em muitas opções, todas com boas alternativas para reforçar tanto a segurança comercial como a residencial. Os infravermelhos ativos proporcionam uma boa opção para áreas externas, mas não são a melhor opção para ambientes internos.

Assim, o sensor passivo surge como a melhor opção para garantir a segurança do seu negócio ou propriedade. Bastante sensível a invasões, esse sistema vai garantir que qualquer presença humana indesejada seja prontamente detectada e denunciada por meio do alarme.

Gostou do artigo e quer conhecer mais sobre tecnologia aplicada à vigilância? Então, leia agora mesmo o nosso post sobre armazenamento de imagens para sistemas de segurança!

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